Design Thinking – o que é?

Na semana passada terminei um processo de Executive Coaching com um diretor Comercial de uma empresa de Software e ao longo do processo um método de abordagem que trabalhámos, com o líder e com a sua equipa, foi o “Design Thinking”. Mas o que é isto do “Design Thinking”?
Trata-se de um conjunto de métodos e processos utilizados para identificar e abordar problemas, com o qual se gera um pensamento criativo – ou seja, uma forma de pensar negócios com criatividade, através de maneiras pouco convencionais – “fora da caixa”. O DT , pressupõe o levantamento de informações sobre problemas reais do cliente final, o entendimento da sua jornada e a proposta de soluções exequíveis. Foi uma experiência de 6 meses, completamente inovadora para aquela empresa e com resultados diferenciadores.
Na minha opinião esta metodologia serve todas as áreas de negócio, desde que existam desafios e oportunidades, bem como diversas competências técnicas e facilitadoras. Este método provoca mudança de “mindset”,gerando diferenciação. As empresas necessitam cada vez mais de programas de treino profissional que envolvam os diferentes departamentos, equipas multidisciplinares, para que em conjunto estimulem a inovação e desenvolvimento na organização, criando uma cultura empresarial mais proactiva e criativa. Veja-se o exemplo da “Database”, da “Apple”, “Google”, “Facebook”, “Sonae” entre outras.
O método passa por várias fases, são elas:
1. Empatia
A equipa “mergulha” nas implicações do desafio, “calçando os sapatos” do cliente, sentindo as suas necessidades. Nesta fase analisa-se ambas as perspetivas, a do cliente final e a da própria organização. São feitas pesquisas de vários tipos, que poderão passar por entrevistas, procura de tendências, ou até observação direta, questionários, etc.
 2. Ideação
É a fase da tempestade de ideias “brainstorming”. As ideias são apresentadas sem qualquer julgamento. É o momento de começar a “pensar fora da caixa”, propondo soluções para o problema. Para tal, utilizam-se práticas de estímulo à criatividade, o que auxilia na criação de soluções que estejam de acordo com o contexto do assunto a ser trabalhado. Não há limite de ideias nesta fase. Também é aconselhável que haja multidisciplinaridade nas pessoas envolvidas. 
3.Protótipo
Trata-se da fase da validação de ideias geradas. É  hora de “arregaçar as mangas e colocas as mãos na massa”. É hora de testar o produto/serviço junto do consumidor final, afinando e melhorando até que ele se transforme numa verdadeira solução.
Apesar de ser apresentada como fase final, o protótipo, pode acontecer em paralelo às outras fases. Conforme as ideias forem surgindo elas podem ser prototipadas, testadas e, em alguns casos, até implementadas.
4.Testar 
Abandonar as nossas convicções e aprender com os outros. Observar sem condicionar os resultados. Capturar o bom e o mau. Ouvir muito mais do que falar. Aprender com os resultados. É importante entender que o processo de desenvolvimento do produto é contínuo e incremental, ou seja, a ideia irá ser melhorada permanente através um processo de copartipação entre todos os seus stakeholders (clientes, fornecedores, colaboradores internos, etc.).

Atualmente ainda existem líderes que resistem à mudança, não estando dispostos a implementar metodologias que ajudem as suas organizações a inovar. Assistimos, diariamente, a exemplos de empresas nas mais variadas áreas de negócio, que surgiram e que rapidamente se tornaram em ameaças fortíssimas para aquelas que teimam em ficar “agarradas” a infraestruturas inflexíveis, inflexibilidade esta, que  até há pouco tempo era a sua garantia de sucesso. 
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